terça-feira, 29 de junho de 2021

Diariamente tá difícil, mas... será que de dois em dois dá? Veremos!

Quando comecei a brincar de fazer diário de lembranças aqui, eu já usava a internet bastante intensamente... para a época... hoje em dia, acho que uso bem pouco, apesar de usar até demais!

Uns cinco anos antes de começar esta brincadeira, meu filho estava completando o ensino médio e eu fui, como sempre fazia, à reunião de pais do colégio onde ele estudava. 

Lembro que a coordenadora pedagógica falou sobre a possibilidade de nossos filhos seguirem carreiras que ainda nem haviam sido criadas...

Hoje, eu vejo como ela estava certa e penso se seria possível para qualquer um de nós, na época, imaginar profissões como as que acabo de descobrir que existem... shopper... picker... deliverer... 

Foi num anúncio de empregos – de um supermercado virtual – na internet, que tomei conhecimento destas ocupações de baixíssima qualificação, mas glamourizadas por denominações importadas dos esteites...

Agora... tão inusitado quanto os subempregos com maquiagem charmosa, é o fato de uma trabalhadora petroleira aposentada – às vésperas de seu 70° aniversário – ser induzida a pesquisar vagas no mercado de trabalho!

O tempora, o mores!

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Exercício de descrição


Quando eu estudava na “escola de D. Leonor, fazíamos, diariamente, exercícios de redação.
Havia um enorme bloco de gravuras pendurado em uma das paredes da sala. Era com base naquelas imagens, que a gente tinha que desenvolver nossos textos que a mestra, severíssima!, definia: às vezes devíamos descrever o que víamos, às vezes dissertar sobre aquilo.

domingo, 20 de junho de 2021

Cérebro e intestino


Sempre achei que a semelhança era só na aparência, mas tenho observado que, pelo menos no meu caso, há uma certa aproximação entre o funcionamento do cérebro e o dos intestinos!

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Tentando, se tentando e setentando


Meu propósito de escrever aqui, pelo menos um pouco a cada dia, visa principalmente a combater a perda de memória, tão natural quando a gente se aproxima dos 70 anos...

Não é tarefa fácil, não se trata só de escrever... aliás, a parte mais difícil tem sido escolher uma memória para expor aqui... um fato... uma foto...

Uma foto! Muito linda, não é? Em Jampa, no Mangai, como um grupo animado e barulhento! A maioria de nós está sorrindo, pois o clima era de uma alegria quase juvenil. Celebrávamos uma amizade que vinha da infância, ou quase dela...

Resolvi postar esta foto porque ontem eu tive uma longa conversa com uma destas meninas...

Ela, completou anteontem os 70 anos que a maioria de nós vai completar até o final do ano. Eu também completarei, em quando setembro vier...

É engraçado como tem gente que esconde a idade e que não aceita a velhice. Eu amo minha condição de velhinha... não gosto de ser “idosa”... não gosto da palavra... soa muito formal e burocrática... não vejo nela nenhuma possibilidade de ser usada em canções, ou como tratamento carinhoso, ou mesmo como vocativo... prefiro ser velha e continuar amando a vida, enquanto vida eu tiver!

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Saudades em, pelo menos, três sentidos!

Que foto pecaminosa esta! 

Foi postada por uma amiga no Facebook e me despertou saudades... isto é... não chegou a despertar, pois minhas saudades não têm conseguido dormir!  Com este isolamento social que parece não ter fim... na verdade, despertou uma necessidade crescente e que vai se tornando urgente de estar neste cenário... um cenário que me é visceralmente familiar!!

A foto atingiu, pelo menos, minha visão, meu olfato e meu paladar!

Estes cajus – com aparência de tirados por perto – separados por tamanho...

Estes sapotis...e as seriguelas...

Os abacaxis gordos e sem brocas aparentes...

Estas mangas rosa que quase me fizeram sentir o cheiro!

E as garrafas de manteiga ao fundo...

Bastou isto... e lá vieram dois pecados de braços dados: gula e inveja!

Preciso vencer o medo de entrar num avião!

terça-feira, 15 de junho de 2021

Contando o tempo

Uma aglomeração destas já seria inesquecível em tempos normais...

Nas condições surreais para as quais a inesperada pandemia nos empurrou, tudo parece ainda mais doce e se faz indispensável repetir sempre que for possível!

No Instituto de Letras da UFBA – onde reencontrei o prazer de ser estudante, depois de aposentda – encontrei uma das mulheres mais sábias, das muitas mulheres sábias que conheci no mundo masculino em que vivi a maior parte de minha vida. Suzana Alice repetia sempre, especialmente para suas jovens orientandas: “a oportunidade é lisa... e desliza... nunca a deixe escalar!”

Ela dizia que aprendera o lema com sua avó...

Avós são sempre sábias... com a minha, aprendi: “sou de cera... só quero quem me queira!”

É... decididamente, ainda estou muito longe de estar pronta para ser avó!

Por enquanto, tento reter os ensinamentos que vêm delas... e “atuar em consequência” – coisa que estou aprendendo com a militância política à qual fui levada a assumir como tarefa urgente, nesta minha juventude tardia...

Mas... que a saudade tá grande... ah, tá!!

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Santantonho

É curioso como fui criada em uma família tão católica e não tenha lembrança alguma relativa a devoção de algum santo... 

Não lembro de ter imagens de santos lá em casa... pode até ser que tivesse e que eu tenha apagado a lembrança graças a minha pouca simpatia por eles...

Lembro que tinha um quadrinho com uma foto de nossassenhora de Fátima no meu quarto e um quadro da “santa ceia” – de madeira e metal – no quarto de meus pais... ou na sala de jantar... não lembro bem... 

Lembro que me contaram sobre esta coisa de afogar o santo, numa espécie de tortura, para exigir que ele arranjasse casamento... como fui criada para ser freira, nunca me interessei pelo assunto...

Pra mim, santatonho era mesmo a data da primeira canjica do ano e era algo que me agradava!

Tinha uma coisa de plantar o milho no São José, pra colher no Santo Antônio... sou muito pouco versada nestas coisas de santos...

domingo, 13 de junho de 2021

12 de junho!

 Esta data – que, aqui no Brasil, o mercado consagrou como dia oficial de troca de presentes entre parceiros amorosos – “lá em casa” era mesmo marcada como o aniversário de mamãe!

Era uma data em que nos esforçávamos para estar em casa, pois tidos sabíamos que este era o melhor presente para D. Rita!

Na foto ao lado, mamãe era uma adolescente que adorava festas! E ela sempre me falava de como gostava de dançar e como era disputada nos bailes, por ser “pé de valsa”...

Aqui, ela aparece com o namoradinho da época – na verdade, acho que o namoro ainda nem tinha mesmo começado! O cara era mesmo bonitão e estava decidido a conquistar aquela mocinha, mesmo sem saber dançar e tendo um temperamento muito pouco afeito a festas...

Bem... acho que ele tinha muito charme e qualidades que superavam sua pouca habilidade nas pistas de dança... conquistou o coração da menina, casaram e construíram a numerosa família na qual eu nasci...

Fui o oitavo bebê – dos 12 que tiveram – a ser recebido nos braços deles!

Sim... mas... apesar de ter sido a oitava criança da prole de Rita e Darci, quando cheguei fiquei na sétima posição, pois um de meus irmãos  mais velhos havia morrido em bebê... Aliás, dos 12 bebês, só 10 sobreviveram às doenças infantis que então grassavam por aqui...

Agora... pense no privilégio de ser fruto do romance vivido por esta dupla!



sábado, 12 de junho de 2021

Eclipse

 Desde que vi a notícia sobre o eclipse do Sol – que foi observado no hemisfério norte do Planeta – em 10/06/2021, decidi que assistiria ao fenômeno pela internet…


Foi ontem... perdi!

Foi lindo, não foi? 

Resta-me buscar vídeos na internet...  

E lá me vem uma lembrança antiga...


Trata-se de uma daquelas minhas lembranças que não ouso assegurar se nasceu de uma experiência concreta, ou se é apenas fruto de minha imaginação infantil. 

Volto a um tempo impreciso em que morávamos na Pedro II... volto ao quintal de nossa casa... 

Lembro: era dia e anoiteceu, aos poucos, por breve período de tempo... o suficiente para as galinhas se dirigirem ao galinheiro... 

Lembro de olharmos para o céu através de enormes folhas de radiografias antigas...

Será que vivi isto? Não tenho certeza... não importa... lembro!

E lembro da palavra que aprendi na ocasião... eclipse achei lindo o som daquela palavra nova e mágica!

As palavras sempre exerceram um poder meio hipnótico sobre mim... mesmo minhas lembranças visuais parecem estar embrulhadas, não em papel, mas em palavras!

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Dificuldades existem para serem superadas!

 Decidti retomar este blogue, inclusive, como modo de tentar me proteger contra doenças como o  Alzheimer... 

Como sempre gostei de escrever, acho que este hábito  me será – além de útil – muito prazeroso... no entanto, criar rotinas não é tarefa fácil... seguirei tentando!

Bem, como estou aqui tratando de memórias, vou falar de uma que tenho muito clara e que tive a surpresa, muito recentemente, de que é algo que pouca gente, do meu relacionamento, sabe (ou lembra)...

Quando menina, estudei meu “curso primário” em uma “escola particular”...“Escola particular” – na capital da Paraiba, nos anos de 1950/1960 – era um estabelecimento de ensino sem nenhum vínculo com o Ministério da Educação (ou com o órgão governamental correspondente, na época). 

Particularmente, estudei na “escola de D. Sindá” e na “escola de D. Leonor”...

Na época – entre 1958 e 1960 –, só a partir do Exame de Admissão (ao Ginásio) havia acompanhamento escolar dos alunos.

Eu frequentei uma escola pública estadual (a maravilhosa Escola Modelo do Estado da Paraíba) em 1956 e 1957 – correspondendo ao Jardim de Infância e à Classe Intermediária –, mas mudei para a escolinha de D. Sindá em 1958...

Funcionava assim: ela tinha cerca de 10 alunos das cinco classes primárias e nos atendia sozinha e simultaneamente em uma única sala de aula improvisada em sua casa. 

Nos anos de 1959 e 1960 – quando passamos a morar na deserta praia do Gonçalo (hoje, a agitada Manaíra) – frequentei uma escolinha assemelhada, de D. Leonor...

Pois bem... na época eu estudava Geografia em um livro lindo, no qual havia muitos mapas, inclusive este, com a divisão regional do Brasil...

É interessante como lembranças antigas ficam mais bem fixadas na memória...

E, sim... na época, a Bahia (assim como Sergipe) ainda não fazia parte do Nordeste...a divisão regional atual é de 1970...

Não estranho que pessoas menores de 60 anos desconheçam isto, mas me assustou que uma amiga de mais de 80 tenha se surpreendido quando comentei com ela sobre o assunto...

Cheguei a pensar que era delírio meu, mas consegui achar os mapas de minha infância nas nuvens... onde eu pensava que estava minha cabeça!

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Repaginando...

E aqui está outra postagem, de 2009!, que encontrei como “rascunho”...
Por que não a publiquei???

Bem... no final de 2019 eu fui convidada para participar da confraternização de fim de ano do grupo de pesquisa ao qual ainda sou, muito levemente, ligada...

Desde 2012 o coordenador – meu amigo Américo – não me chamava! Fiquei feliz!  
O encontro foi delicioso. Decidimos que eu voltaria, em março/20,  a frequentar o ILUFBA e, converteria meu TCC em livro, sob a orientação de Américo...

Mas veio a pandemia... o projeto está adiado...

Bem... valeu relembrar como e quando desisti do mestrado...
E deu vontade de retomar os trabalhos manuais, assim como retomei o blogue!

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Não sei por que entrei nessa crise que culminou com uma mudança de rumo na minha vida...

No momento, não sei exatamente o que quero nem aonde vai me levar a guinada inesperada (para alguns) ou anunciada - ameaçada e postergada - um pouco antes do "nascimento" deste blog...

Abandonei o mestrado...

Não gosto de deixar incompletas as coisas que começo a fazer, 
mas a desistência desse curso não foi a primeira ocorrência... 
Tenho uma gaveta com vários trabalhinhos manuais inacabados... 
quem sabe agora eu resolva o problema!!

quarta-feira, 9 de junho de 2021

O mundo é um moinho...

Sim, eu sempre achei mesmo que estava dentro de algo imenso que nunca para de girar...

Quando menina, eu mesma adorava rodar... e rodava até ficar tonta e cair... era algo que me trazia muito conforto!

Mas, nem sempre a sensação de giro me é amigável... lembro de quando experimentei tragar um cigarro diferente dos que eu costumava usar – sim! durante um tempo eu fui fumante... ainda que nunca tenha feito do cigarro um vício (o que fez com que eu parasse de fumar sem problemas, quando engravidei!)... 

Aquele cigarrinho me deixou tonta e enjoada... eu me senti como se fosse um eixo em torno do qual o mundo girava e me comprimia... detestei a sensação!

Agora... um moinho de vento, ou mesmo um moinho d’água são giros que me inspiram de modo positivo... são movimentos giratórios que geram energia... em mim, geram vontade de mudar... de transformar nem sei o quê... de buscar sentido na vida... buscar a evolução (que para mim é apenas o movimento!) ou mesmo fazer alguma coisa que ajude a construir a Revolução...

Ao longo destes anos que fiquei afastada deste espaço, minha vida seguiu girando... às vezes, ao sabor dos ventos... às vezes, levada pela corrente...

Minha experiência de voltar a Jampa serviu para eu concluir que, para mim, “Jampa não havia mais”...

Pressionada pelos acontecimentos da vida política do País e, principalmente, movida por muita insatisfação e uma enorme revolta em assistir o avanço constante do projeto de entrega do País ao capital estrangeiro, voltei à militância... 

Uma volta tímida e muito incerta, diante de minha insegurança e da impotência – fruto de minha deficiência teórica e da limitada experiência. 

Uma volta sem volta, ainda que bastante impactante, pois sinto que preciso me esforçar muito para obter algum êxito na empreitada...

Volto a me sentir como aquela criança que tinha muito medo de roda-gigante...um medo tão grande, que a levava a enfrentar a maior delas, no parque de diversões que montavam ao redor da Catedral, em Jampa, durante a Festa das Neves...

O medo, como o vento e a água, parece que também é capaz de gerar energia e provocar movimentos...

Cabe a mim, e só a mim!, garantir que sejam movimentos bem direcionados!



segunda-feira, 7 de junho de 2021

O tempo é rápido!! Cenários, e as cenas, mudam na mesma velocidade!

Quando retomei meu este meu blogue, encontrei aqui postagens pendentes de publicação... esta é uma delas... deveria ter sido publicada em agosto/2012...

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Pois é... eu não consigo acompanhar "a pisada" deste tempo maluco... 
Parece que foi ontem que publiquei algo aqui, mas já se passaram alguns meses... 
Bem... Tenho novidades: 
estou tentando voltar a João Pessoa, num processo de retorno às raízes mais primitivas de que tenho registro na memória...
(de Campina Grande, de minha vida por lá, não guardei lembrança alguma!!)


Hoje pela manhã, depois de passados vários dias sem ter tal oportunidade ou sem ter a disposição necessária, fui caminhar à beira-mar... 

O passeio foi exatamente pelo caminho que percorria com frequência em minha meninice praieira... 
Apesar de ser o mesmo, o caminho está muito mudado...

Não encontrei sequer uma conchinha perdida na areia...

Vi uma dupla de pescadores usando uma pequena rede nas proximidades da "gameleira", mas não havia ninguém esperando por eles à beira-mar, não vi nenhum samburá a postos para receber os peixes que viriam na rede, que, por sinal, era muito pequena... 

Lembro que quando víamos pescadores com suas redes no mar (sempre na maré baixa, ficávamos ansiosos esperando que chegassem à beira-mar, fizessem a coleta dos peixes que os interessava e depois liberassem o amontoado de sargaço onde nós fazíamos a nossa “pesca”... 

Recolhíamos pequenos peixes – que para nós eram, genericamente, piabinhas – e, eventualmente, um ou outro camarãozinho... voltávamos para casa felizes com o resultado do passeio e prontos para prepararmos uma refeição ao nosso jeito...

A gente chamava a nossa “arte culinária” – vista pelos adultos como traquinagem – de  “cozinhado”... raramente usávamos o fogão de casa para nossa produção... às vezes, conseguíamos usar um fogareiro de barro, que ficava meio esquecido pelo quintal e só era usado, basicamente, para se assar espigas de milho na brasa... e às vezes improvisávamos uma “trempe” com pedras e resolvíamos a situação... os acidentes eram sempre cuidadosamente ocultados dos adultos, para que não viessem proibições...

Quantas vezes as piabinhas catadas no sargaço que os pescadores deixavam na beira-mar foram por mim transformadas em pratos da mais fina culinária infantil! 

Intervalo: 9 anos!

Quando comecei a escrever aqui, eu imaginava que seria um hábito permanente... Era algo que eu fazia com muita facilidade e que me fazia muito bem... Hoje vejo que comecei há 12 anos e fiz um intervalo de 9... Aos poucos, mas não em ordem cronológica, registrarei aqui os fatos que me marcaram durante estes nove anos de afastamento... 

Não tenho a menor dúvida que encontrar Luciano foi uma das coisas mais gratificantes que me aconteceram neste período de tantas mudanças em minha vida. Na verdade, foi como reencontrar um amigo que estava distante... a sensação era a de que nunca havíamos estado separados...

O curioso, no entanto, era que – apesar de termos origens bem próximas no tempo e no espaço – nossos caminhos eram paralelos e muito afastados... dificilmente, nós encontraríamos!

Bem, foi graças a um desejo comum de conhecer Cuba, que nossos caminhos de cruzaram, se confundiram por alguns dias, voltaram a se separar em seguida, mas de um modo que, a partir dali, seguiram muito próximos.

Luciano foi o amor adolescente que encontrei numa maturidade que não temo em chamar de velhice. Foi o amigo para o qual eu nunca tive segredo algum (e até me assustava quando falava para ele coisa que não falava bem para o espelho!) e em quem eu confiava cegamente. Tínhamos um plano de voltarmos juntos a Cuba, sem data de retorno... um plano que o destino frustrou... 

Lamento profundamente ter perdido a possibilidade de compartilhar um pouco mais de vida com Luciano, mas agradeço ao Universo ter tido a chance de conhecê-lo... 

Agora... que falta me faz a risada dele!

 


sábado, 5 de junho de 2021

Vontade de voltar...

 

É...já faz tempo que não uso este espaço...

Isto não significa, no entanto, que eu tenha morrido ou deixado de pensar e falar “bestagens”...

Vou tentar retornar... depois de 15 meses em prisão domiciliar solitária... 

O confinamento ao qual estou submetida me oprime e me comprime…

Enquanto cresço em idade – me aproximando dos 70 anos – sinto meu corpo murchar...

Desconfio que, muito em breve, as lembranças que compõem meu ser já não caberão no espaço físico de meu corpo... e que minha memória já não comporta armazená-las...

Vou tentar usar este espaço como área auxiliar...

Uma coisa interessante: encontrei aqui postagens não publicadas... e até sobre coisas que eu já nem lembrava direito... vou revê-las... quem sabe até publique algumas!!