sexta-feira, 11 de junho de 2021

Dificuldades existem para serem superadas!

 Decidti retomar este blogue, inclusive, como modo de tentar me proteger contra doenças como o  Alzheimer... 

Como sempre gostei de escrever, acho que este hábito  me será – além de útil – muito prazeroso... no entanto, criar rotinas não é tarefa fácil... seguirei tentando!

Bem, como estou aqui tratando de memórias, vou falar de uma que tenho muito clara e que tive a surpresa, muito recentemente, de que é algo que pouca gente, do meu relacionamento, sabe (ou lembra)...

Quando menina, estudei meu “curso primário” em uma “escola particular”...“Escola particular” – na capital da Paraiba, nos anos de 1950/1960 – era um estabelecimento de ensino sem nenhum vínculo com o Ministério da Educação (ou com o órgão governamental correspondente, na época). 

Particularmente, estudei na “escola de D. Sindá” e na “escola de D. Leonor”...

Na época – entre 1958 e 1960 –, só a partir do Exame de Admissão (ao Ginásio) havia acompanhamento escolar dos alunos.

Eu frequentei uma escola pública estadual (a maravilhosa Escola Modelo do Estado da Paraíba) em 1956 e 1957 – correspondendo ao Jardim de Infância e à Classe Intermediária –, mas mudei para a escolinha de D. Sindá em 1958...

Funcionava assim: ela tinha cerca de 10 alunos das cinco classes primárias e nos atendia sozinha e simultaneamente em uma única sala de aula improvisada em sua casa. 

Nos anos de 1959 e 1960 – quando passamos a morar na deserta praia do Gonçalo (hoje, a agitada Manaíra) – frequentei uma escolinha assemelhada, de D. Leonor...

Pois bem... na época eu estudava Geografia em um livro lindo, no qual havia muitos mapas, inclusive este, com a divisão regional do Brasil...

É interessante como lembranças antigas ficam mais bem fixadas na memória...

E, sim... na época, a Bahia (assim como Sergipe) ainda não fazia parte do Nordeste...a divisão regional atual é de 1970...

Não estranho que pessoas menores de 60 anos desconheçam isto, mas me assustou que uma amiga de mais de 80 tenha se surpreendido quando comentei com ela sobre o assunto...

Cheguei a pensar que era delírio meu, mas consegui achar os mapas de minha infância nas nuvens... onde eu pensava que estava minha cabeça!

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