sábado, 3 de outubro de 2009

Diogo, cadê você?

Sábado de sol e praia! Como já saímos relativamente tarde e como nosso destino era bastante afastado, resolvemos deixar a praia do Diogo para outro encontro... é, combinamos de sair juntas outras vezes!
.
Nosso banho de mar foi transferido (e antecipado, só chagaríamos naquela praia paradisíaca, com a qual sonhei, perto do meio-dia...) para a Praia do Forte. Que lugarzinho charmoso e agradável! Fazia algum tempo que eu não andava por lá e achei bem mais sofisticado do que em 2002 (quando já o era bastante!).
.
Deixamos o carro em um estacionamento que está em reforma (provavelmente para ser privatizado, o que significa ser pago, até o próximo verão...) e fomos procurar uma "piscina de adultos" (denominação interessante dada por Jorginho, que encontramos lá por acaso, às enormes poças balneáveis formadas à beira-mar).
.
Nossa busca não foi demorada, logo encontramos o que precisávamos... sim, àquela altura eu já cairia até mesmo em piscina infantil!
.
Sobre o encontro inesperado com Jorginho, foi Márcia que o viu e que chamou por ele, que não ouviu seus "gritos baixos"... Eu gritei forte e ele não teve como escapar de nós... Nós o convidamos para nos acompanhar no banho de mar e no almoço, que seria uma moqueca de pitu seria em Diogo (a 15 km dali), em um restaurante muito bem recomendado. Ele recusou os dois convites mas pediu que eu ligasse para ele, quando fôssemos almoçar.
.
De molho naquelas águas mornas, sob um sol meio fraco e conversando sobre cabelos, física quântica, profecia mais e, principalmente sobre filhos, rapidamente se passaram duas horas e nós começamos nosso caminho pra a sonhada moqueca de pitu...
.
Ainda no carro, eu soube que o restaurante no qual almoçaríamos servia essa delícia, que eu comera pela última vez em Ilhéus, nos idos de 1980... A perspectiva de saborear aquele prato que me era inesquecível ajudou a minimizar a frustração de não ir correr na beira mar de Diogo... nem de subir as dunas que eu vira na internet e que me fizeram lembrar meus livros de Geografia do ginásio...
..
O caminho que nos levou até o aprazível restaurante que aparece na foto ao lado não é lá muito bom nem sinalizado, mas encontramos um garotinho muito simpático que nos ensinou todas as "direitas e as esquerdas", bem como todas as ladeiras, que teríamos que pegar até chegar ao orelhão de onde avistaríamos o Sombra da Mangueira. Com um guia como aquele menino, que não esquece de se posicionar na direção certa e de apontar corretamente cada indicação que cita, nem eu consigo me perder!
.
O restaurante é mesmo muito bonito, mas a comida não é excepcional, como nos haviam falado... é apenas "honesta", como alguém classificou a cozinha de um restaurante popular do Rio Vermelho, na época do nosso Congresso.
.
Bem, nosso passeio foi muito agradável e temos vários outros pensados para um futuro, espero, próximo!
.
Não posso deixar de registrar o que encontramos hoje na Paralela...
.
Na ida, um enorme e estranho engarrafamento que descobrimos ser motivado pos filas para abastecimento com álcool sem impostos... Gente... havia tantos carros naquelas filas, nos dois sentidos da avenida, que, com certeza, não haveria combustível para um quarto deles! E pensar que aquilo acontecia justamente em um posto que tem fama de vender combustível "batizado"...
Uma loucura!
.
Na volta, encontramos centenas de pessoas vestidas de branco espalhadas ao longo da avenida segurando bandeiras com a palavrinha PAZ... Estranhei não ter ouvido falar que aconteceria aquela, tão oportuna e tão bem localizada, manifestação...

Nenhum comentário:

Postar um comentário