sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Manias

Hoje é um daqueles dias em que só passarei aqui para satisfazer minha necessidade de manter o vício...
.
Mas vou deixar um presente para os que, por acaso, me visitarem hoje... É um vídeo com uma entrevista com uma pessoa que admiro e respeito muito, cujos livros gosto de ter na cabeceira e que é meu modelo de teólogo: Leonardo Boff.
.
http://www.atarde.com.br/videos/index.jsf?id=1184974
.
O vídeo é um tanto longo, mas, para eu já o assisti duas vezes, sem cansar!
.
Passei a tarde "viajando" com Erick nas fotos que ele trouxe da aventura européia... Foram três horas vendo as mais de 1200 fotos... E a sessão só acabou porque a bateria da máquina descarregou... Hoje é assim: os viajantes trazem gravados em pequenos cartões de memória, em forma de bits e bytes, todos os sons e as imagens dos locais visitados... Quem sabe, em breve também serão gravados os aromas, sabores e as sensações táteis...
.
Quando, em 1980, eu fiz uma viagem à Europa, levei uma Kodakezinha "peba" que usava uns
filmes blindados, daqueles não precisavam ser reenrolados quando se batia a última foto. A "bichinha" não permitia qualquer regulagem (era a ideal para mim, que não sabia fotografar!) e os filmes podiam ser de até 36 posições. Foi com essa maquineta que fiz as poucas fotos de cada um dos 10 países que visitei...
.
Como nem todas ficaram boas, acho que, no final, fiquei com umas 50 fotos da viagem... Em compensação, comprei quilos de cartões postais (fotos bonitas e impessoais!), alguns despachei pelos Correios, outros vieram na minha bagagem de volta...
.
Quando Erick nasceu, eu peguei emprestada de meu amigo Godói uma máquina ótima. Uma daquelas que tinham (o verbo vai no pretérito, pois acho que elas já não existem...) avanço automático do filme e permitiam que fossem batidas várias fotos seguidas... Como resultado, Erick virou meu modelo fotográfico particular e antes de completar um aninho já tinha cerca de mil fotos... (talvez por isso, hoje não gosta de ser fotografado!)
.
Hoje em dia, com as câmeras digitas, inclusive as embutidas nos telefones celulares, está de tal modo implantada a cultura da fotografia, que nada acontece sem que se faça algum registro fotográfico, ainda que depois seja apagado...
.
Com apenas um pouco de exagero, posso dizer que conheço quem não vá dormir sossegado se não tiver tirado ao menos uma foto no dia!
.
Bem, apesar de meu exagero quando do deslumbramento da maternidade, não sou uma grande usuária de câmeras fotográficas, nem nasci para modelo...
.
Recentemente, na minha formatura de Letras, a câmera que eu havia preparado de véspera e que entregara a Erick para que fizesse a reportagem amadora do evento, voltou com apenas uma foto minha... e umas poucas que ele fez no baile, com os amigos dele... (aliás, eu ainda não fui ao stúdio para ver as fotos oficiais... e lá, na Reitoria, não quis saber de ficar em fila para fazer milhares de fotos... pelo contrato tenho direito a um álbum com 20 fotos, que espero que o fotógrafo tenha conseguido fazer!)
.
No ROSAE também fiz foto alguma, aliás, sequer levei a câmera, mas copiei umas dos álbuns do Orkut dos amigos... ;-)
.
No dia da chegada de Erick, como já falei, fui almoçar com amigas que tenho encontrado muito pouco e levei a máquina fotográfica (inclusive porque de lá iria direto para o aeroporto e queria fazer fotos da chegada, como havia feito da partida dos "três mosqueteiros"), mas só a vi na bolsa quando cheguei em casa...
.
É... mas os meninos (e o avião) foram devidamente "clicados"! Para ilustrar a "conversa" de hoje, fotos do avião (ou, nessa minha breve gravidez, fotos da cegonha que me trouxe meu filho...)! ;-)



.



Nenhum comentário:

Postar um comentário